Gestão Archives - Escola de negócios inovadores https://escoladenegociosinovadores.com.br/category/gestao/ Escola de negócios inovadores Mon, 26 Aug 2024 14:49:52 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 https://escoladenegociosinovadores.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Design-sem-nome-150x150.png Gestão Archives - Escola de negócios inovadores https://escoladenegociosinovadores.com.br/category/gestao/ 32 32 Liderança e Gestão de Crise na empresa: prepare-se, porque uma hora você vai precisar. https://escoladenegociosinovadores.com.br/lideranca-e-gestao-de-crise-na-empresa-prepare-se-porque-uma-hora-voce-vai-precisar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lideranca-e-gestao-de-crise-na-empresa-prepare-se-porque-uma-hora-voce-vai-precisar https://escoladenegociosinovadores.com.br/lideranca-e-gestao-de-crise-na-empresa-prepare-se-porque-uma-hora-voce-vai-precisar/#respond Thu, 22 Aug 2024 18:17:50 +0000 https://escoladenegociosinovadores.com.br/?p=1616 Há poucas semanas, fiz um treinamento para a diretoria de uma grande agência de publicidade e marketing digital com esse tema, trazendo um pouco da minha experiência de mais de […]

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Há poucas semanas, fiz um treinamento para a diretoria de uma grande agência de publicidade e marketing digital com esse tema, trazendo um pouco da minha experiência de mais de 20 anos de gestão em diversas áreas. 

Já passei por incontáveis crises em empresas que iam desde acidentes graves, como na montagem da Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos, quedas de palco em shows, problemas no Carnaval de Rua, no Réveillon da Paulista, na Virada Cultural, acidente de avião (que impactava o turismo da cidade) e até na preparação da Copa de 2014. Todos esses momentos foram públicos, por isso posso trazer aqui. Também já enfrentei momentos de crise de reputação em empresas que passei relacionadas à diversidade e inclusão, governança e compliance, entre outros. Nunca é fácil. Em todos esses, estive à frente da Comunicação e do Marketing e trabalhando junto com o CEO e também o RH para fazer o melhor gerenciamento possível, não só da imagem, mas também no suporte às pessoas impactadas – incluindo também os próprios funcionários da empresa. Até porque toda crise “externa” traz também impactos para dentro da companhia.

Mas muitas vezes a crise é interna. Estamos vivendo em um mundo ESTRESSADO, POLARIZADO, IRRACIONAL, NÃO LINEAR, HIPERCONECTADO e que MUDA em uma velocidade nunca antes vista.

Tem muito líder, gestor e muita empresa meio “bugada” e passando por crises de gestão, de identidade, de propósito, de posicionamento, de processos, de tecnologia e transformação digital e outras, que trazem impacto comercial, financeiro, operacional, de governança, turnover e desmotivação do time. É urgente agir.

Se você é líder, possivelmente vai sentir (ou já está sentindo) um desses cenários e por isso, deixo aqui algumas sugestões de como liderar em um momento de crise.

> Tenha accountability: assuma a responsabilidade do que te cabe e admita erros sempre que houver

> Não finja que não está acontecendo ou que não é nada

> Aja rapidamente: não fique esperando a crise aumentar

> Promova um ambiente de confiança e segurançapsicológica

> Fomente a colaboração e a coesão da equipe e ofereça suporte

> Faça um alinhamento de estratégia – ou todos ficarão perdidos

> Tenha uma comunicação rápida e eficaz, com canais efetivos

> Reconheça e recompense o esforço e resiliência da equipe

> Esteja aberto a feedback e disposto a ajustar estratégias

> Os pares na liderança também devem ser um time. Ideal atuar em colaboração com outras áreas

Além disso, construa um bom Plano de Gestão de Crise, começando com diagnóstico e avaliação, estruturação, resposta com ações práticas, até o acompanhamento do resultado e o monitoramento. Não pule etapas para não correr o risco de ser desastroso. Com boa preparação, a experiência de passar por uma crise (ou várias) será mais adequada e um pouco menos turbulenta.

#crise

#gestão

#negócios

#escoladenegócios

#transformação

#mundovuca

#novaeconomia

#genz

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Investimento de impacto e ESG – por que sua empresa deve pensar nisso https://escoladenegociosinovadores.com.br/investimento-de-impacto-e-esg-por-que-sua-empresa-deve-pensar-nisso/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=investimento-de-impacto-e-esg-por-que-sua-empresa-deve-pensar-nisso https://escoladenegociosinovadores.com.br/investimento-de-impacto-e-esg-por-que-sua-empresa-deve-pensar-nisso/#respond Thu, 22 Aug 2024 18:16:49 +0000 https://escoladenegociosinovadores.com.br/?p=1619 O conceito de investimento de impacto refere-se a investimentos feitos com o objetivo de gerar um retorno financeiro, ao mesmo tempo em que produzem um impacto social ou ambiental positivo […]

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O conceito de investimento de impacto refere-se a investimentos feitos com o objetivo de gerar um retorno financeiro, ao mesmo tempo em que produzem um impacto social ou ambiental positivo mensurável. Em outras palavras, os investidores de impacto procuram promover mudanças positivas na sociedade ou no meio ambiente, ao mesmo tempo em que buscam retornos financeiros razoáveis ou competitivos.

Os investimentos de impacto podem ser aplicados em uma ampla gama de setores, incluindo:

Energias renováveis e sustentáveis: Investimentos em projetos de energia solar, eólica, hidrelétrica e outras formas de energia limpa.

Educação: Investimentos em escolas, programas de treinamento profissional, plataformas de aprendizado online e outras iniciativas educacionais.

Saúde: Investimentos em empresas e organizações que trabalham para melhorar o acesso aos serviços de saúde, desenvolver novos tratamentos médicos ou promover a saúde preventiva.

Microfinanças: Investimentos em instituições financeiras que fornecem serviços financeiros a pessoas de baixa renda ou microempreendedores em países em desenvolvimento.

Agricultura sustentável: Investimentos em fazendas orgânicas, práticas agrícolas sustentáveis, cadeias de suprimentos éticas e tecnologias agrícolas inovadoras.

Habitação acessível: Investimentos em projetos habitacionais que visam fornecer moradias acessíveis para comunidades de baixa renda ou pessoas em situação de vulnerabilidade.

Tecnologia social: Investimentos em empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para resolver problemas sociais, como acesso à água limpa, gestão de resíduos e inclusão financeira.

Bem-estar animal: Investimentos em empresas que promovem o bem-estar e os direitos dos animais, incluindo alimentação sustentável, proteção da vida selvagem e alternativas ao teste em animais.

Gestão de resíduos e poluição: Nas áreas urbanas, a gestão de resíduos e a poluição são desafios significativos. Investimentos ESG podem se concentrar em empresas ou projetos que promovam práticas de gestão de resíduos eficazes, reciclagem, redução de emissões de poluentes e mitigação dos impactos ambientais associados.

Mobilidade urbana sustentável: O transporte é uma área crucial nas cidades, e os investimentos ESG podem direcionar recursos para empresas que oferecem soluções de transporte público sustentável, como sistemas de metrô, ônibus elétricos, compartilhamento de bicicletas e veículos elétricos.

Eficiência energética: Edifícios urbanos consomem uma grande quantidade de energia, e melhorar a eficiência energética dessas estruturas pode ter um impacto significativo na redução das emissões de gases de efeito estufa. Os investimentos ESG podem se concentrar em empresas que desenvolvem tecnologias e práticas para melhorar a eficiência energética de edifícios comerciais e residenciais.

Desenvolvimento urbano sustentável: Investimentos ESG podem apoiar o desenvolvimento de projetos urbanos que promovam a sustentabilidade ambiental e social, como a revitalização de bairros degradados, a construção de espaços públicos acessíveis e seguros, e a promoção de habitação acessível e de qualidade.

Inclusão social e desenvolvimento comunitário: À medida que as áreas urbanas enfrentam desafios de desigualdade e exclusão social, os investimentos ESG podem se concentrar em empresas e projetos que promovam a inclusão social, o desenvolvimento comunitário e o acesso equitativo a oportunidades econômicas e serviços básicos.

Investimentos de Impacto x ESG

Investimentos com impacto positivo e investimentos ESG (Environmental, Social and Governance) são conceitos relacionados, mas diferem em seus focos e abordagens.

  • Investimentos com Impacto Positivo: Estes são investimentos feitos com o objetivo principal de gerar um impacto social ou ambiental positivo mensurável, além de um retorno financeiro. Eles são mais diretamente orientados para a resolução de problemas sociais ou ambientais específicos. Por exemplo, investir em uma empresa que fabrica filtros de água acessíveis para comunidades carentes em países em desenvolvimento seria um investimento com impacto positivo.
  • Investimentos ESG: Estes se concentram em critérios ambientais, sociais e de governança ao avaliar empresas ou fundos de investimento. ESG é mais amplo do que apenas o impacto direto de uma empresa ou projeto; também considera fatores como práticas de gestão ambiental, direitos dos trabalhadores, diversidade e transparência corporativa. Investir em uma empresa com práticas de gestão sustentável e transparente seria um exemplo de investimento ESG.

Na prática, as empresas podem incorporar tanto investimentos com impacto positivo quanto critérios ESG em suas decisões de investimento. Isso pode ser feito selecionando empresas ou fundos que demonstrem um compromisso com o impacto social e ambiental, bem como com boas práticas de governança.

A inovação e sua relação com impacto

A inovação desempenha um papel crucial nesse contexto, pois permite o desenvolvimento de novas soluções e abordagens para enfrentar desafios sociais e ambientais. No campo dos investimentos de impacto e ESG, a inovação pode se manifestar de várias maneiras:

  • Inovação em produtos e serviços: Empresas inovadoras podem criar produtos e serviços que abordem problemas sociais ou ambientais de forma mais eficaz do que as soluções existentes. Por exemplo, tecnologias limpas e energias renováveis estão mudando a maneira como lidamos com questões ambientais.
  • Modelos de negócios inovadores: Modelos de negócios inovadores podem surgir para resolver desafios específicos. Por exemplo, empresas sociais podem usar abordagens de negócios para resolver problemas sociais e ambientais, enquanto ainda são financeiramente viáveis.

  • Instrumentos financeiros inovadores: A inovação financeira pode criar novos instrumentos para facilitar investimentos de impacto e ESG, como títulos verdes, títulos sociais e outros veículos de investimento que direcionam capital para áreas específicas de impacto.

Diferem em termos de foco e abordagem. A inovação desempenha um papel fundamental em impulsionar ambas as áreas, permitindo o desenvolvimento de soluções mais eficazes para desafios sociais e ambientais, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades de investimento lucrativas

Aumento do interesse em ESG

A tendência de aumento do interesse e crescimento dos investimentos em ESG é observada globalmente e também no cenário brasileiro. Embora grandes investidores, como a BlackRock, tenham expressado alguma cautela em relação à priorização exclusiva do ESG em seus investimentos, isso não reflete uma diminuição do interesse geral no tema. Pelo contrário, o interesse e a conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança continuam a crescer em todo o mundo.

O reconhecimento de 750 empresas “B” em todo o mundo por suas boas práticas de ESG, bem como a inclusão de 39 empresas brasileiras nesse ranking, demonstra que há uma crescente valorização e reconhecimento das empresas que adotam medidas sustentáveis e responsáveis em suas operações. Essas empresas são avaliadas não apenas por seus resultados financeiros, mas também por seu impacto social e ambiental positivo.

Além disso, o fato de que mais da metade das empresas brasileiras planejam investir em projetos relacionados ao ESG nos próximos 12 meses indica que há um reconhecimento crescente da importância dessas questões e um compromisso crescente em integrar considerações ESG em suas estratégias de negócios.

Vantagens

Investir em ESG (Environmental, Social and Governance) pode potencialmente aumentar o ROI (Return on Investment) de várias maneiras. Aqui estão alguns exemplos de como isso pode acontecer:

Redução de riscos financeiros e operacionais: Empresas que integram considerações ESG em suas operações tendem a gerenciar melhor os riscos ambientais, sociais e de governança. Por exemplo, uma empresa que implementa práticas de gestão de riscos ambientais pode evitar multas regulatórias ou custos de limpeza decorrentes de violações ambientais, o que pode aumentar sua rentabilidade a longo prazo.

Melhoria da eficiência operacional: Práticas de sustentabilidade e eficiência energética podem reduzir os custos operacionais das empresas. Por exemplo, investir em tecnologias de energia renovável pode diminuir os custos de energia a longo prazo, melhorando assim a lucratividade.

Aumento da competitividade e da participação de mercado: Empresas que adotam políticas de responsabilidade social corporativa (RSC) e desenvolvem produtos ou serviços sustentáveis podem atrair consumidores cada vez mais conscientes e éticos. Isso pode resultar em maior lealdade do cliente, aumento da participação de mercado e, consequentemente, maior retorno financeiro.

Atração e retenção de talentos: Empresas com fortes práticas de ESG geralmente têm melhor reputação no mercado de trabalho e são vistas como empregadores mais atraentes. Isso pode resultar em uma equipe mais talentosa e engajada, o que pode impulsionar a inovação e a produtividade, levando a um ROI mais alto.

Acesso a capital e redução do custo de capital: Investidores e instituições financeiras estão cada vez mais considerando critérios ESG ao tomar decisões de investimento. Empresas com sólidos desempenhos ESG podem ter mais facilidade em acessar capital e empréstimos, muitas vezes a taxas mais favoráveis, o que pode aumentar o ROI ao reduzir os custos de capital.

Um exemplo concreto disso é a Unilever, que tem sido elogiada por suas iniciativas sustentáveis e práticas de governança. A empresa adotou uma estratégia que visa dobrar suas receitas enquanto reduz sua pegada ambiental e aumenta seu impacto social positivo. Como resultado, a Unilever tem visto um aumento em sua rentabilidade e participação de mercado.

Cases de startups investidas de impacto

Toast Ale: Esta startup britânica transforma pão não vendido em cerveja, reduzindo o desperdício alimentar. Recebeu investimentos e cresceu rapidamente, expandindo sua operação para outros países.

Beyond Meat: Uma empresa de alimentos baseada nos EUA que produz substitutos de carne à base de plantas. Beyond Meat recebeu investimentos significativos e teve uma oferta pública inicial (IPO) bem-sucedida em 2019, destacando o crescente interesse em alternativas de alimentos sustentáveis.

N26: Um banco digital alemão que se concentra em transparência e inclusão financeira. Recebeu vários investimentos e cresceu rapidamente, expandindo sua base de clientes em toda a Europa e nos EUA.

Ecoalf: Uma marca de moda espanhola que produz roupas e acessórios a partir de materiais reciclados, como plástico recuperado do oceano. A Ecoalf recebeu investimentos para expandir suas operações e aumentar sua presença global.

Plastic Bank: Uma startup canadense que trabalha para reduzir a poluição por plásticos incentivando as pessoas a coletarem plástico em troca de pagamentos ou produtos básicos. Recebeu investimentos para expandir suas operações em países em desenvolvimento e combater a poluição por plástico.

SolarHome: Uma empresa que fornece energia solar pay-as-you-go para comunidades de baixa renda no sudeste da Ásia. Recebeu investimentos para expandir sua infraestrutura e fornecer energia limpa e acessível para mais pessoas na região.

Agrosmart: Uma plataforma brasileira de agricultura digital que utiliza tecnologia para otimizar o uso de recursos naturais na agricultura. A Agrosmart recebeu investimentos para expandir sua oferta de serviços e ajudar os agricultores a melhorarem sua eficiência e sustentabilidade.

Sol Fácil – Financiamento de energia solar

4 Hábitos – Gestão de Resíduos

Solar Social: plataforma de solidariedade que une pessoas que desejam ajudar com quem precisa de ajuda.

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Cálculo de Valuation: O que investidores devem considerar ao analisar startups? https://escoladenegociosinovadores.com.br/calculo-de-valuation-o-que-investidores-devem-considerar-ao-analisar-startups/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=calculo-de-valuation-o-que-investidores-devem-considerar-ao-analisar-startups https://escoladenegociosinovadores.com.br/calculo-de-valuation-o-que-investidores-devem-considerar-ao-analisar-startups/#respond Thu, 22 Aug 2024 18:16:39 +0000 https://escoladenegociosinovadores.com.br/?p=1620 O Latam Tech Report de 2023 nos trouxe uma perspectiva positiva para os investimentos em Venture Capital no próximo ano. Na pesquisa realizada pela Latitud, 90% dos investidores entrevistados acreditam […]

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O Latam Tech Report de 2023 nos trouxe uma perspectiva positiva para os investimentos em Venture Capital no próximo ano. Na pesquisa realizada pela Latitud, 90% dos investidores entrevistados acreditam que o ambiente para captação de investimento em startups será melhor em 2024 do que em 2023 e a mesma positividade se reflete nos empreendedores entrevistados. 

Com o aumento no interesse em startups nos últimos anos, impulsionado principalmente por avanços tecnológico e mudanças nas dinâmicas do mercado, e essa possível “primavera dos investimentos”, se faz necessário compartilhar estratégias que auxiliem investidores desse mercado a tomarem decisões informadas, baseadas em métodos eficazes como o caso do cálculo de valuation.

Por isso, neste artigo, vamos explicar a relevância do valuation para quem procura sucesso no mercado de Venture Capital e o que levar em conta para realizar esse processo de análise de uma forma eficiente!

O que é o cálculo de valuation e por que ele é tão importante?

Compreender o cálculo de valuation, ou como muitos chamam “metodologia valuation”, é como decifrar o código genético de uma startup em ascensão, permitindo que investidores avaliem seu potencial de crescimento e, consequentemente, a rentabilidade do investimento. 

O intuito é que, ao final dessa avaliação, os investidores tenham em mãos as respostas para os seguintes questionamentos:

  • Quanto vale essa startup?
  • Qual é o seu potencial de lucro?
  • Será que vale a pena investir nesse negócio?
  • Qual é a porcentagem de participação acionária deveria receber

          em troca do meu investimento?

Em outras palavras, o cálculo de valuation é fundamental para negociações de equity e também servirá de base para elaborar uma estratégia eficaz de crescimento de qualquer startup. 

É importante ressaltar que avaliar uma startup não é se basear unicamente no que ela vale hoje, mas também considerar seu potencial de crescimento futuro. Isso envolve fatores como mercado-alvo, equipe de gestão, competição, entre outros, que vamos analisar em breve. Mas, antes, queremos te introduzir rapidamente aos principais métodos de valuation. 

Como desvendar o valuation de uma startup?

O cálculo de valuation é muito mais complexo do que aparenta ser. Isso porque, diferentemente de empresas tradicionais, as startups em estágios iniciais não possuem um histórico financeiro substancial, o que dificulta a aplicação de métodos de avaliação convencionais que dependem desse tipo de dado.

A falta desse histórico financeiro, combinado com o fato de que as startups geralmente operam em mercados de alto crescimento e enfrentam uma incerteza considerável quanto ao seu crescimento futuro, torna necessário o uso de métodos específicos, os mais comumente utilizados são:

  • DCF (Discounted Cash Flow)

Este método envolve estimar os fluxos de caixa futuros esperados da startup e descontá-los para o valor presente. Essa fórmula é igual a soma do fluxo de caixa de cada período dividido por 1 mais a taxa de desconto (WACC) elevada à potência do número do período. Para os matemáticos de plantão:

  • Comparações de Mercado

Neste método, a startup é avaliada comparando-a com empresas similares que já estão cotadas em bolsa ou foram adquiridas recentemente, isso requer encontrar empresas comparáveis, o que pode ser um pouco desafiador para startups altamente inovadoras.

  • Avaliação por Múltiplos

Envolve a aplicação de múltiplos (como P/E, P/S, ou P/EBITDA) a métricas financeiras relevantes da startup, como receita ou lucro. É relativamente simples, mas requer uma compreensão sólida do setor para determinar os múltiplos apropriados.

Agora que você já sabe o que é o cálculo de valuation, qual a sua importância e quais são os métodos mais comumente utilizados para realizar essa análise, vamos partir para o tópico central deste artigo: os fatores-chave na avaliação de startups. 

O que devo considerar para realizar um cálculo de valuation eficiente?

Como dito anteriormente, analisar uma startup exige um olhar holístico de mercado para realizar uma projeção futura que indique o potencial desse negócio. A seguir, examinaremos os principais fatores que influenciam a avaliação de startups e, consequentemente, a decisão de investimento:

  • TAM (Tamanho de Mercado)

O termo “TAM” é a sigla em inglês para Total Available Market, representando a demanda global por um produto ou serviço em um setor específico. Para descobrir essa métrica pode-se multiplicar a quantidade de empresas do segmento pelo valor mensal do produto ou serviço, proporcionando uma visão abrangente das oportunidades de desenvolvimento.

Dito isso, investidores sempre buscam investir em startups que atinjam um mercado grande e em constante crescimento. Quanto maior o mercado, maior o potencial de receita e crescimento de uma determinada startup, o que pode influenciar positivamente no cálculo de seu valuation.

  • Equipe Fundadora

Você já ouviu algum outro investidor dizendo que realizou um aporte em uma determinada startup principalmente porque viu muito potencial na equipe de founders?

Isso é muito comum! Afinal, a experiência, habilidade e histórico dos fundadores são a base do “decolar” de uma startup. O que adianta ter uma solução extremamente disruptiva nas mãos de founders que não possuem as hards e soft skills necessárias para desenvolvê-la?

O “VC Master Guide” desenvolvido pela Ace Ventures em parceria com diversas Venture Capitals, incluindo a Bossa Invest, nos revelou que as características ideais dos founders são: conhecimento, liderança, destreza social, aprendizado conjunto e comunicação. 

  • Modelo de negócios

Nesse ponto, investidores procuram entender como a startup pretende gerar receita e lucro no futuro. Modelos de negócios escaláveis e comprovados podem aumentar a avaliação de uma startup. 

Por exemplo, uma startup de software como serviço (SaaS) com uma base de clientes crescente e previsível pode ser avaliada mais favoravelmente do que uma empresa com um modelo de negócios menos claro.

  • Propriedade Intelectual

A propriedade intelectual, representada por patentes e segredos comerciais, desempenha um papel crucial no cálculo de valuation de uma startup. Essa valorização se deve à capacidade da propriedade intelectual em conferir vantagens competitivas significativas e salvaguardar a inovação da empresa contra a concorrência.

Startups que detêm propriedade intelectual encontram-se em uma posição mais estratégica, uma vez que isso pode criar barreiras substanciais à entrada de novos competidores no mercado. 

As patentes, por exemplo, conferem o direito exclusivo de explorar uma inovação, proporcionando à startup um diferencial competitivo e permitindo que ela capitalize totalmente suas descobertas. Já no caso dos segredos comerciais, como métodos exclusivos de produção ou fórmulas proprietárias, oferecem mais uma camada adicional de proteção, tornando mais difícil para outros players replicarem o sucesso da startup.

A avaliação de startups é uma tarefa complexa que leva em consideração diversos fatores. Cada startup é única e a combinação desses fatores determinará o cálculo do seu valuation. Investidores e empreendedores precisam avaliar cuidadosamente esses elementos para tomar decisões informadas e estratégicas no mundo dinâmico dos negócios emergentes.

Agora que você, investidor, sabe muito bem disso, temos uma dica: contar com especialistas do mercado, como os profissionais da Bossa Invest,  pode fazer toda a diferença no processo de cálculo de valuation, isso porque esses profissionais realizam esse processo diariamente com startups dos mais variados segmentos, o que garante uma análise muito mais efetiva!

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Time de Times: como combater os “silos” criados pelas áreas nas empresas https://escoladenegociosinovadores.com.br/time-de-times-como-combater-os-silos-criados-pelas-areas-nas-empresas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=time-de-times-como-combater-os-silos-criados-pelas-areas-nas-empresas https://escoladenegociosinovadores.com.br/time-de-times-como-combater-os-silos-criados-pelas-areas-nas-empresas/#respond Thu, 22 Aug 2024 18:12:40 +0000 https://escoladenegociosinovadores.com.br/?p=1600 Você sente que as áreas da sua empresa parecem, de certa forma, travar uma disputa? Nas reuniões e nas conversas, percebe uma culpabilização do outro ou do outro departamento? Quando […]

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Você sente que as áreas da sua empresa parecem, de certa forma, travar uma disputa? Nas reuniões e nas conversas, percebe uma culpabilização do outro ou do outro departamento? Quando a corda aperta, cada pessoa ou time se concentra apenas em tentar bater apenas sua própria meta, não se importando muito com os indicadores das outras áreas?

Isso é mais comum do que se pensa, para não dizer que acontece em quase 100% das companhias. No processos que conduzo de consultoria e treinamento de empresas, tenho visto que esse é um dos fatores que mais faz com que os negócios passem por crises internas, apesar de várias áreas conseguirem atingir suas metas. Isso é muito comum em empresas que não estão conseguindo, por exemplo, alcançar seus resultados em vendas e receita. Muitas vezes a “culpa” é direcionada para o time de vendas, que por sua vez culpa a baixa qualificação dos leads enviados pelos marketing, que devolve dizendo que é o time comercial que não consegue trabalhar com os leads enviados. Ao mesmo tempo, os dois também culpam o produto, que não está redondo, e aí o time de produto põe a culpa na tecnologia, que está indo muito devagar. Várias equipes dizem que falta inovação, ao passo que o time de inovação diz que as áreas não engajam nos processos. No fim, a empresa continua com baixos resultados em receita, mesmo com a maioria dessas áreas estejam com as metas em dia.

Aqui vale um primeiro raciocínio: será que, nesse exemplo, o problema é apenas em vendas? Ou pode ser uma cadeia de problemas? Fazendo um rápido exercício dos 5 Porquês, já é possível encontrar algumas pistas. Por exemplo, a baixa performance em vendas pode estar conectada a um processo comercial com falhas, mas também pode ser baixa qualidade e quantidade de leads. Ou ainda um posicionamento mal feito ou queda na percepção de geração de valor ou imagem da empresa. Ou aumento da concorrência. O produto de fato pode estar ruim ou ultrapassado ou a jornada de experiência do cliente pode estar com quebras. O que quero dizer é que muitas vezes não é apenas um motivo. Porém o mais importante é que as áreas trabalhem unidas para mitigar e resolver as dores do negócio já que, no fim do dia, baixa performance da empresa é um problema para todo mundo.

O que ocorre é que geralmente cada departamento é recompensado por suas metas únicas, focando portanto em perseguir apenas aqueles objetivos.

Então como combater isso? No livro “Team of Teams: New Rules of Engagement for a Complex World” (“Time de Times: novas regras de engajamento para um mundo complexo”), o autor General McChrystal, que foi o comandante da Força-Tarefa Conjunta de Operações Especiais dos EUA que enfrentou a Al Qaeda no Iraque, diz que o mundo hoje está cheio de mudanças rápidas, imprevisíveis e interdependências complexas. Modelos organizacionais tradicionais – feitos com base na otimização de sistemas previsíveis – não funcionam mais como antes. Esses modelos vieram da era industrial, onde era possível decupar os sistemas e processos (que ele chama de apenas ‘complicados”) em cadeias lineares e mensuráveis (como mostra a figura acima).

No entanto, no mundo dinâmico e interconectado de hoje, lidamos com sistemas muito mais complexos, que possuem tantas interligações que uma mudança em um componente pode criar um impacto não linear em muitos outros, tornando todo o processo mais incerto e imprevisível, já que não há certeza sobre quais consequências podem ser desencadeadas. Na minha cabeça, a comparação é a seguinte: em vez de uma linha de produção reta, como um escorregador, agora os sistemas são como um brinquedo trepa-trepa de playground, ou seja, são várias as ligações e as possibilidades para todos os lados.

Com base nisso, ele apresenta uma nova forma de liderar para que as organizações atuem e inovem de maneira ágil neste novo mundo complexo: o segredo é parar de tentar prever ou controlar tudo e, em vez disso, concentrar-se em deixar o sistema mais adaptável, flexível, colaborativo e resiliente, assim podendo responder a eventos inesperados.

É aí que sai o estilo “comando e controle” e entra o “time de times”, conectando as equipes de maneira que possam se reconfigurar rapidamente para responder a novas ameaças ou oportunidades. Isso quer dizer que os elementos organizacionais precisam estar ligados verticalmente (para cima e para baixo na cadeia de comando, como já conhecemos), mas principalmente – E AÍ ESTÁ O PULO DO GATO – precisam estar conectados horizontalmente (entre áreas, unidades e divisões dentro da empresa). E juntos todos aprendam a esperar o inesperado, estando preparados para lidar com as eventualidades.

Aqui vai um reforço pontual que eu costumo fazer para os gestões: diretores, heads, gerentes precisam entender e serem entendidos como um time ENTRE ELES. E isso muda tudo. Quando um diretor lidera um time vertical, ele entende muito facilmente que aquelas pessoas precisam de trabalho em equipe, que são interdependentes, quais são as metas a atingir e sabe que precisa levar aquelas pessoas juntas a alcançar determinado objetivo. A unidade está estabelecida e é compreendido o que é esperado. Mas em geral ele não se vê como parte de um time de diretores, que também deve colaborar muito fortemente entre si para atingir todos os resultados da organização. Se a meta de receita não está sendo alcançada, se as despesas estão acima, se os passivos jurídicos estão altos, se o produto não está azeitado… Tudo que esteja interferindo muito fortemente e comprometendo os resultados da empresa deve ser endereçado por esse time.

Uma estrutura de equipe de equipes serve para replicar o impacto de times ágeis em larga escala. Para isso, é preciso combater a cultura de silos e estratificação, dados e problemas não revelados, aprovações muito hierárquicas e rivalidades interforças. Sobre isso, o autor diz: “A maioria das organizações está mais preocupada em como melhor controlar a informação do que em como melhor compartilhá-la.”

O autor reforça dois aspectos a serem trabalhados para chegar no Time de Times:

  • Consciência compartilhada: perspectiva e compreensão sistêmica do todo, com um bom contexto do quadro geral e entendimento de seu trabalho como interdependente; e forte conectividade lateral entre as equipes, com boas relações entre os membros das equipes.
  • Execução empoderada: os líderes devem compartilhar poder, encorajando e nutrindo habilidades de tomada de decisão em todos os níveis.

A teoria parece simples, a prática, nem tanto. São muitas as armadilhas que fazem os silos voltarem, principalmente quando o sapato aperta. Quando diretora e head de empresas, eu e meus colegas caímos nessa cilada algumas vezes, gerando ruídos e frustração. Mas com a atitude e a mentalidade certas, a colaboração horizontal é capaz de produzir grandes resultados individuais e para a empresa como um todo, dissolvendo diversos desafios. Se for é um líder de uma área em uma empresa que enfrenta esse problema, a dica é: teste com seu time de liderados para começar. Depois vá gradativamente mudando de atitude perante os outros times, aumentando a consciência compartilhada, a colaboração e o empoderamento na execução. Certamente e gradativamente você incentivará outros a fazer o mesmo.

#teamofteams #liderança #gestão #negócios #colaboração #inovação #trabalhoemequipe

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